Mais uma vez, a grande mídia dos países capitalistas encobre os crimes sionistas e expõe apenas o lado da ocupação nas notícias, retratando os invasores como vítimas.
A entidade sionista de “Israel” vem promovendo desde o último Dia da Terra Palestina (31 de março) uma escalada nas agressões aos civis palestinos na Cisjordânia Ocupada, em Jerusalém e na Faixa de Gaza. As forças colonialistas sionistas desrespeitaram o mês sagrado do Ramadan com invasões à Mesquita de Al-Aqsa, que no dia quatro de abril culminou com um confronto dentro das salas de oração, onde os soldados fortemente armados agrediram covardemente fiéis entre homens, mulheres, crianças e idosos que foram até a Mesquita Sagrada realizar suas orações noturnas.
Como se não bastassem os ataques à Mesquita, a violência colonialista assassina diariamente os palestinos,e apenas no mês de março foram martirizados 29 civis palestinos entre crianças, adolescentes e adultos pelos militares da ocupação. Ao mesmo tempo, os colonos israelenses, com a proteção dos soldados e das forças policiais da entidade sionista, invadiram a Esplanada das Mesquitas no dia 08 de março, além de constantemente invadir as casas e as terras dos Palestinos, agredindo os nativos, independente da idade, gênero ou religião. Cristãos e muçulmanos sofrem lado a lado as agressões dos invasores sionistas.
Diante de todo esse quadro de caos e violência colonialista, a mídia parcial “Ocidental” alega que as agressões são fruto de “atividades suspeitas” dentro da Mesquita de Al-Aqsa, e da “necessidade de prender militantes perigosos”. Ao mesmo tempo, o governo mais conservador, fascista, e de extrema-direita já eleito pelos israelenses promove a expansão dos assentamentos ilegais na Cisjordânia, além de uma controvérsia tentativa de reforma judiciária que daria ainda mais poder ao fascista e genocida Benjamin Netanyahou.
A mídia burguesa e os governos que representam hipocritamente se comovem com as recentes fatalidades do lado dos colonos judeus sionistas e europeus durante as lutas entre as forças da resistência que lutam com as poucas armas que têm, paus e pedras contra um dos exércitos mais bem armados e equipados do mundo, e condenam “os ataques palestinos e a expansão dos assentamentos”. Porém nada fazem de fato para que a entidade sionista seja punida por seus crimes contra a humanidade, e não se pronunciam diante dos mais de 90 palestinos mortos pela ocupação desde o início do ano de 2023.
A Unidade Popular pelo Socialismo condena os crimes sionistas, repudia a parcialidade e o silêncio dos grandes veículos de comunicação, e se solidariza com a causa Palestina e dos povos oprimidos pelo imperialismo. Todo o nosso apoio à Palestina Livre e Soberana, do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo! Pelo fim do regime fascista de Israel!
Imagem: Mohamad Torokman / Reuters